De acordo com a regra do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), serão cinco aulas de 30 minutos com conteúdo didático, como conceitos básicos de condução, marchas, aprendizado de circulação em avenidas, curvas, estradas, vias de tráfego, regras de segurança, congestionamento e em situações climáticas e de risco. Os futuros condutores só poderão utilizar o simulador após o cumprimento da carga relativa às aulas teóricas-técnicas, e antes da realização do exame teórico.
As aulas serão ministradas pelo instrutor de trânsito, o diretor de ensino, ou o diretor geral da autoescola, que deverá acompanhar e supervisionar de perto cada candidato. O equipamento poderá ter o seu uso compartilhado por mais centros.
Ainda conforme estabelecido pelo Contran, a simulação na prática de direção veicular deverá ser ministrada em equipamentos homologados pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), sob a fiscalização dos órgãos executivos estaduais de trânsito, contudo, as autoescolas encontram dificuldades para encontrar tal simulador.
Para a implantação do simulador nas autoescolas, serão necessárias algumas mudanças físicas. Cada centro deverá ter uma sala de 15 metros quadrados destinada para colocar o novo equipamento. Diante de tantos empecilhos, a diretora afirma que os proprietários de centros de formação de condutores da cidade conversam sobre a possibilidade de comprarem duas ou três máquinas em parceria e instalá-las em um único lugar. Todavia, ainda não há nada definido.
Não serão apenas as autoescolas que sofrerão com a nova exigência a partir de 2014. Os alunos também pagarão a conta por um ensino mais tecnológico. “Os preços das aulas deverão aumentar, pois teremos que repassar parte dos custos para alunos que estão em busca da primeira carteira de habilitação”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário